Já cantou Paula Toller, a "abelha rainha":
As idéias muito simples
São difíceis de aceitar
22 de setembro de 2009
14 de setembro de 2009
Informação e Jornalismo
"(...) os princípios e a finalidade do jornalismo são definidos por alguma coisa mais elementar - a função exercida pelas notícias na vida das pessoas."
...
"Certa época, quando os antropólogos começaram a comparar suas anotações sobre as poucas culturas primitivas do mundo ainda existentes, descobriram um aspecto inesperado. Desde as mais isoladas sociedades tribais na África até as mais remotas ilhas do Pacífico, seus habitantes tinham uma mesma definição básica do que é notícia. (...) Os historiadores chegaram à conclusão de que os mesmos valores básicos da notícia atravessaram, firmes e constantes, tempos e épocas. (...) Como explicar o mistério dessa consistência? A resposta, concluíram historiadores e sociólogos, é que as notícia satisfazem um impulso humano básico. As pessoas têm uma necessidade intrínseca - um instinto, digamos - de saber o que acontece além de sua própria experiência direta.²"
²Harvey Molotch e Marilyn Lester, "News as Purposive Behavior: On the Strategic Use of Routine Events, Accidents and Scandal". American Sociological Review, 39, fevereiro de 1974, 101-112.
KOVACH, Bill; ROSENSTIEL, Tom. Os elementos do jornalismo: o que os jornalistas devem saber e o público exigir. São Paulo: Geração Editorial, 2003.
13 de setembro de 2009
Monólogo do Tempo 2
Então, ficamos de fato perdidos, sem saber o que fazer. E cada atitude vem acompanhada de um arrependimento. E cada atitude vem acompanhada de uma alternativa possível. Mas não mais possível. Afinal, as ações foram realizadas e, tudo o que podemos fazer, é agir diferente quando for necessário. E agimos? Não, continuamos fazendo mais do mesmo. Não importa o número de ressacas após os passos mal dados. Dizem que o tempo se encarrega de dar a luz. Mas e quando a recebemos, ainda há muito para fazer? E a recebemos?
12 de setembro de 2009
Monólogo do Tempo 1
O difícil de chegar aos vinte e poucos, é que a gente se torna velho demais para as atitudes infantis e novo demais para as sérias.
7 de setembro de 2009
Assis Brasil, nº 14
A travesti de meia-idade vestia minissaia de cor escura, brilhante, que valorizava suas fartas coxas. Nos pés, sandálias de saltos altos e finos.
- Martina, respondeu ela, quando lhe perguntado o nome.
Marti desafiava o senso comum, que garante bastante feminilidade às meninas da noite. Conservava um corte de cabelo masculino. Isto, de certa forma, lhe impunha respeito. Vulgar, mas respeitosa.