29 de abril de 2010

Noite de Shakespeare



20h de domingo, anotei. Péssimo dia para assistir a uma peça de teatro. Mas, morando no interior do Rio Grande do Sul, a oportunidade de assistir a essa ou a qualquer outra montagem não surgiria logo. Avisei o Daniel, que ficou empolgado. Euforia de ator, pois nem se importou com a chuva que nos fatigou o final de semana inteiro. Eu, por outro lado, tive de ponderar a ideia por alguns momentos. Tempo ruim mais dia ruim. Sorte que a vontade de ir ao teatro falou mais alto: “A Comédia do Erros”, baseada em romance homônimo de Shakespeare, é engraçada e muito bem produzida. Já antes de os atores subirem ao palco, o humor esteve presente na tentativa de alguns personagens venderem produtos à plateia que se formava. Ao cessar a primeira farra, a equipe da Cia Stravaganza mostrou grande domínio de técnica que, após duas horas, me fez sair satisfeito do Teatro Mauá, em Santa Cruz do Sul. Momento importante foi rever o ator Lauro Ramalho no palco. Grande artista.

22 de abril de 2010

Well, well, well...

Abel, Leo e Marcel eram grandes amigos. Abel confiava em Leo, que confiava em Marcel, que confiava tudo a Abel. O que Leo não sabia, é que Abel e Marcel não eram somente amigos. Abel e Marcel também não. Leo protestou, Abel chorou e Marcel, sem saber o que fazer, apaziguou. Abel e Marcel se tornaram amantes. Leo não gostou.

11 de fevereiro de 2010

Esclarecendo Almodóvar

Pedro Almodóvar confessa não simpatizar com entrevistas. Mas, para o crítico de cinema Frédéric Strauss, parece ter aberto uma exceção. Ele não apenas concedeu entrevistas durante 20 anos, como manteve também um diálogo e esclareceu muito de sua vida e obra. O livro "Conversas com Almodóvar" é o resultado de todo esse trabalho. Não é nenhum lançamento do ano. Eu é que só tive a coragem de ler a obra agora, após assistir a quase todos os filmes do cineasta (resta um!).

Não pretendia permitir que o livro influenciasse a minha percepção e, por esse lado, fiz certo. Sou do tipo que prefere a arte antes e depois a crítica. Valeu a pena o esforço. As tais conversas são maravilhosas e esclarecem muito do que o Almodóvar quis transmitir com determinados elementos. Mas ainda assim, essa "iluminação" não ofusca o fato de o próprio autor expor percepções erradas e inusitadas. O que torna o livro uma delícia.

É bastante interessante acompanhar as ideias de cada história, as mudanças, transtornos e tudo o que envolveu o resultado final. Só não é um livro recomendado a qualquer um. É preciso ser fã, de fato.

21 de janeiro de 2010

Já dizia um professor, no primeiro semestre do curso de Jornalismo:

- O bom da profissão está na rua, na atividade do repórter.

Não concordo de forma absoluta, mas estar presente nos grandes acontecimentos é estimulante. A angústia é a única companheira enquanto as coisas se desenrolam. Muitos contatos, muita correria e a certeza de que tudo poderia ser melhor.

4 de janeiro de 2010

Maysa



Os olhares, a voz. Maravilhosa, sempre.

29 de dezembro de 2009

Vamos lá, pergunte: http://www.formspring.me/fabriciogoulart

 

© 2008-2010 Tant et Plus