Se a qualquer homossexual for perguntado quem é Liza Minnelli, mesmo que a resposta seja “não conheço”, dificilmente será “nunca ouvi falar”. A filha de Judy Garland brilhou e garantiu o seu legado de fãs. É considerada uma diva gay e, como tal, imortalizada em apresentações de drag queens e nas referências ao universo do arco íris. Mas não são apenas os homos que gostam de Liza. Comecei por esse ponto por ser o grupo com mais afinidades com a artista, ao que me parece. Pois em um âmbito geral, no Brasil, pouco se fala dela. Alguns neste momento ficarão escandalizados: “alguém não conhece Liza Minnelli, a poderosa protagonista de New York, New York e ganhadora do Oscar por Cabaret?” Pois é. Os anos de Liza se foram. Ela estará no país no próximo mês e pouco se fala da visita. Será que os jornalistas da área musical desconhecem a importância? Pouquíssimo provável. Acho que as antigas divas, com exceção de Madonna, perderam espaço de destaque e figuram agora apenas como lendas de comportamento. Sempre ouço falar do que artistas como Cyndi Lauper fizeram, não do que fazem no momento.

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